NÃO COMA O MARSHMALLOW: Teste do Marshmallow e suas Lições Financeiras

O famoso Teste do Marshmallow foi um experimento psicológico realizado pela Universidade de Stanford para estudar a autodisciplina e o autocontrole em crianças.

Um adulto deixava um Marshmallow e dizia: vou sair e volta daqui a 15 minutos, se você não comer o Marshmallow, quando voltar, te darei mais um.

Vários pequenos passaram por esse teste, o que rendeu cenas engraçadíssimas. Mas, além de todos os momentos cômicos, o teste revelou aspectos surpreendentes relacionados ao autocontrole e suas consequências. Esse teste mostrou o rumo que essas crianças teriam na vida.

As crianças foram acompanhadas ao longo de anos, de décadas! Elas foram observadas na adolescência e também na fase adulta. E notou-se o seguinte: aquelas que tiveram o autocontrole de não comer o doce, tiveram em média melhores notas acadêmicas, maior controle emocional, maior habilidade de planejamento, autocontrole e força de vontade diante das circunstancias da vida.

Não somente isso. Quem não comeu o marshmallow, teve melhores empregos e uma vida financeira mais prospera. Sem contar que tiveram indicadores menores de envolvimento com drogas e atos criminais, além de menos casos de obesidade.

Observação: saiba que existe uma versão deste conteúdo em vídeo no Youtube.

Tal experimento foi repetido em diversos países com contextos culturais, sociais e econômicos diferentes e os resultados foram similares: que não come o primeiro marshmallow (geralmente) se dá melhor na vida.

Esse teste tem muito a ver conosco, com nossos projetos, sonhos e com o nosso sucesso (ou fracasso) profissional e financeiro.

Teste do Marshmallow e suas Lições Financeiras
Teste do Marshmallow e suas Lições Financeiras

Teste do Marshmallow na área profissional

Pense em alguma pessoa que você considera que tem sucesso profissional. Talvez um CEO de uma grande empresa, um empreendedor que criou um negócio multimilionário, um jogador famoso, um músico, ou mesmo alguém do seu trabalho que é um excelente profissional e recebe bem por isso.

Com essa pessoa em mente, imagine o que ela precisou fazer até chegar aonde está. Quantos cursos o CEO precisou fazer: faculdade, pós, mestrado, especializações e etc.

Quantos negócios o empreendedor abriu e fechou antes de conquistar o sucesso?

E o instrumentista de sucesso? Quanto tempo de estudo ele precisou para se tornar realmente bom? Quatro horas de estudo por dia? Seis? Oito? Eu sei de gente que estudava mais de dez horas todos os dias um instrumento. Pense só… Todo esse tempo poderia ser gasto jogando videogame, assistindo filmes, maratonando series, doramas, novelas e acompanhando todos os jogos do time do coração!

É sempre uma escolha: ou você escolhe um marshmallow agora; ou escolhe dois no futuro.

Considere por exemplo a escolha de fazer uma faculdade. A gradução leva anos. Dá trabalho, muito trabalho. Você precisará abrir mão de muitos momentos de lazer para estudar. Fazer faculdade é sacrificar parte do presente, isso é completamente oposto a gratificação instantânea.

Em contrapartida, quem se gradua recebe mais que o dobro de quem tem “apenas” o Ensino Médio. É… segundo o relatório da OCDE, o brasileiro com ensino superior recebe, em média, 140% mais do que quem tem “somente” o Ensino Médio. Neste caso, adiar o marshmallow hoje está garantindo mais que dois marshmallows amanhã.

Se você deseja ter uma bela de uma gratificação profissional no futuro, você precisa abrir mão de pequenas gratificações instantâneas hoje. Você precisará sacrificar alguns prazeres hoje para estudar e se especializar na sua área de atuação.

Aqui vale dizer, é comum ouvir pessoas reclamando de seus salários – pessoas dizendo que não são valorizadas no trabalho. Daí eu pergunto para muitas delas: é mesmo? Você se esforça, faz um bom trabalho, se torna um excelente profissional e mesmo assim nunca recebe um aumento? Me diz aí: quais livros da sua área de atuação você leu no último ano? Quais foram os cursos que você fez? Em quais palestras você foi?

A verdade é que boa parte daqueles que reclamam da falta de valorização nunca leram nenhum livro da sua área profissional. Muitos não fazem nenhum curso. Vários preferem passar o tempo livre maratonando series. Em outras palavras, muitos comem um Marshmallow agora, abrindo mão assim de dois no futuro.

Teste do Marshmallow na área financeira

No mundo das finanças, a gratificação adiada também recompensa (e muito).

Imagine os marshmallows como ações de boas empresas negociadas na bolsa de valores. Se você comprar essas ações, e guardá-las, o valor delas, ao longo do tempo, tende a se multiplicar, tal como o marshmallow.

Um dos exemplos mais clássicos disso pode ser visto na pessoa do Warren Buffett, que é considerado um dos maiores investidores da história. Conta-se que Buffett adquiriu suas primeiras ações aos 10 anos e aos 30 ele tinha um patrimônio de 1 milhão de dólares.

O obvio, as vezes precisa ser dito: para investir em ações você não pode gastar todo o seu salário. Ora, você precisa poupar parte para poder investir. Você precisa abrir mão de comer um marshmallow agora para ter dois no futuro.

O mesmo princípio vale para compras. Inclusive, vale citar um exemplo pessoal. Quando decidi comprar meu primeiro carro, eu ainda não era educado financeiramente, logo, fui pelo caminho que a maioria vai: financiei o veiculo em 36 vezes. Dessa forma, eu paguei bem mais do que o carro valia. Sim, financiamentos possuem juros.

Mas, depois de quitar esse financiamento e de me educar financeiramente, chegou a hora de trocar o possante. Porém, agora preferi poupar e investir todos os meses para poder comprar o novo carro a vista, e com desconto. Então, ao invés de entrar num novo financiamento, comecei a investir em títulos de renda fixa (Tesouro Direto, CDB e LCIs…). Ou seja, resolvi não comer o marshmallow imediatamente.

O que aconteceu? Ao final de três anos de investimento, eu pude comprar o carro que queria e ainda sobrou um valor que quase daria para comprar mais um carro. É… Ao investir durante esse tempo meu dinheiro multiplicou. Sem contar que ainda pude negociar uma compra à vista tendo assim mais poder de negociação para ter um desconto maior.

Amigo e amiga, o princípio da gratificação adiada vale para quase tudo na vida. Fazer sacrifícios no presente, rende benefícios no futuro. É… Eu sei que é difícil aceitar tão ideia. Foi difícil para humanidade perceber que o prazer poderia ser adiado para ser multiplicado no futuro. E parte desse esforço histórico a favor de tal compreensão, pode ser observado no livro milenar:

Teste do Marshmallow na Bíblia

Na Bíblia encontramos vários exemplos de gratificação adiada.

Pense em José. Desde o momento que ele sonhou que seria alguém de sucesso, ele precisou adiar muitas gratificações, teve que trabalhar como escravo, trabalhar para Potifar, fugir da mulher de Potifar, até que os anos se passaram e ele (enfim) se tornou braço direito de Faraó no Egito.

Daniel é outro exemplo, pois, ele decidiu adiar o prazer de sua “porção diária de comida e de vinho” (Daniel 1:5) das cozinhas do rei Nabucodonosor para honrar a Deus e receber algo muito maior e melhor depois.

E Noé que teve o trabalho intenso construindo uma arca e que foi recompensando salvando sua família do diluvio.

Eu poderia ficar aqui por horas citando exemplos de pessoas na Bíblia que não comeram o primeiro marshmallow e que receberam muito mais no futuro: Jó, Abraão, Jacó, Davi, Pedro, Paulo, João Batista e até mesmo Jesus.

Sei que não é fácil sacrificar parte do prazer presente para um prazer maior no futuro (que é incerto). Mas, este é o caminho para o sucesso.

No livro 12 regras para a Vida, Peter Jordan diz algo incrivelmente forte e confrontador:

Qual é a diferença entre os bem-sucedidos e os malsucedidos? Os bem-sucedidos sacrificam. As coisas melhoram à medida que eles praticam seus sacrifícios.

Peter Jordan

É inevitável, você precisa fazer sacrifícios hoje para alcançar vitórias maiores no futuro.

Se você deseja o sucesso financeiro, faça o (entre aspas) sacrifício de acessar o link abaixo e assistir a palestra especial onde revelo três chaves bíblicas para sair das dívidas, aumentar sua renda e conquistar a independência financeira:

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No mais: forte abraço, fique na paz de Cristo e até a próxima!

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